Mais importante do que aquilo que nós possamos dizer ou escrever sobre a Passive House é aquilo que outros pensam e sentem sobre a Passive House.
Deixamos aqui alguns testemunhos de diferentes intervenientes sobre a Passive House.
Marlene Roque, vogal do Conselho Diretivo da Ordem dos Arquitetos
“A Passive House representa, em minha experiência, um marco revolucionário na arquitetura e na construção sustentável. Trata-se de um sistema desenhado para o clima local, que respeita as particularidades ambientais de cada região, adaptando-se inteligentemente às suas condições naturais. Essa abordagem não apenas minimiza impactos ambientais, mas também dimensiona recursos e materiais de forma precisa, garantindo que as necessidades energéticas sejam atendidas com economia, racionalidade e, acima de tudo, conforto humano.
Este conceito transcende a eficiência técnica, traduz-se em benefícios diretos para a saúde pública. A qualidade do ar interior, a estabilidade térmica e a ausência de pontes térmicas ou humidade excessiva (tão importante num clima temperado e litoral como em Portugal) criam ambientes saudáveis.
Além disso, a Passive House é um investimento financeiro com retorno real e quantificável. Embora o custo inicial possa ser maior, a redução drástica no consumo energético — muitas vezes superior a 90% em comparação a edificações convencionais — garante economia significativa a médio e longo prazo. Os valores poupados em energia, manutenção e até mesmo em gastos com saúde comprovam que a sustentabilidade não é um gasto, mas um investimento estratégico.”
Ana Varela, atriz e moradora numa Passive House
“É para mim motivo de bastante orgulho ter conseguido reabilitar a minha Casa no Campo segundo pilares da sustentabilidade em que tanto acredito. Além de usufruir de todos os benefícios de uma Passive House (conforto térmico, qualidade do ar) faz-me também muito sentido partilhar o conhecimento que reuni ao longo do meu processo de obra, de forma a trazer informação para o público em geral. Acredito que a mudança na eficiência dos edifícios deve ser levada a cabo por governos e empresas no setor, mas defenderei sempre que um consumidor bem informado, neste caso um dono de obra bem informado, tem do seu lado o poder de exigir a melhor das soluções.”
Pedro Ribeiro, Country Manager – Danosa Portugal
“Para nós o mais importante era conferir a toda a nossa equipa um ambiente de trabalho saudável, sustentável e consequentemente produtivo, bem como reforçar o compromisso com o isolamento
passivo intimamente relacionado com a nossa atividade, consideramos o objetivo atingido e estamos felizes de trabalhar num edifício Passive House.”
Inês Pinto, moradora numa Passive House
“A Passive House para mim é escolher viver bem e saber que vou poder saborear a minha casa. É escolher passar o resto da vida numa casa que não me provoca qualquer tipo de desconforto, muito pelo contrário. Mais do que um conceito, é um estilo de vida, é priorizar a saúde, o conforto, o bem-estar em geral.”
Cibele Santos, dona de obra de uma Passive House em construção
“Para nós o mais importante era ter conforto e saúde dentro de casa. E claro, poupar no longo termo, porque quando formos velhinhos não queremos ter de escolher entre pagar a conta da eletricidade ou ir ao médico.”