O período de férias está aí. Procura um lugar onde possa descansar e recarregar baterias? Um sítio confortável onde possa respirar e não ouvir o barulho da vida da cidade… onde possa realmente recuperar energia? Venha passar uns dias numa Passive House.
A International Passive House Association organiza também este ano o “International Passive House Open Days 2019”. Trata-se de um evento que lhe permite usufruir de uma Passive House durante alguns dias e este ano decorrerá entre 28 e 30 de Junho e 8 e 10 Novembro. Estes dias “abertos” permitirão conhecer e sentir os benefícios de uma Passive House em duas épocas do ano diferentes (uma mais quente e outra mais fria). Para saber mais detalhes basta procurar as Passive House que aderiram a esta iniciativa e entrar em contacto com os seus proprietários. Em alguns destes edifícios será até possível conversar com profissionais e técnicos que poderão explicar e partilhar conceitos e detalhes técnicos dos projetos das Passive House.
Se não puder ou não quiser participar nesta iniciativa saiba que existem outras opções. Em Portugal até agora apenas existe um edifício para uso turístico com Certificação Passive House. Trata-se de uma reconstrução na Costa Nova, concelho de Ílhavo de 2015. O edifício “Cestaria” tem dois apartamentos e obteve também a certificação no âmbito do sistema LiderA (avaliação da construção sustentável com a classificação A++). O arquiteto Lloyd Alter esteve em 2018 em Portugal no âmbito da 6ª Conferência Passivhaus Portugal e deu uma entrevista à TSF sobre esta Passive House onde ficou alojado. Este arquiteto canadiano é uma referência na área da construção sustentável e segundo as suas próprias palavras…”dormi na casa Cestaria e é o quarto mais silencioso onde eu dormi em toda a minha vida, foi a primeira vez que dormi numa Passivhaus e foi incrível.”
E nada melhor para recuperar nas férias que um bom sono.
Sabia que pode ficar alojado numa Passive House certificada em Portugal?
Também no país vizinho, Espanha, são já várias as Passive House para uso turístico. Algumas foram reabilitadas, outras construídas de novo, mas são todas muito recentes (a mais antiga é de 2016). Duas estão localizadas perto de Pamplona, outra em Navarra e ainda há um Palácio, Villa Marta, com 102 anos nas Astúrias. Este palácio, transformado em turismo rural em 2017 é um caso de estudo em Espanha já que foi reabilitado segundo os requisitos nZEB (Nearly Zero Energy Building), e as necessidades de aquecimento foram reduzidas em 90%.
Muito recentemente um hotel em San Sebastián também conseguiu a certificação Passive House. O Hotel Arima de San Sebastián é aliás o maior hotel do mundo com esta certificação.
Sabia que o maior hotel do mundo com Certificação Passive House consegue uma redução de emissões de CO2 de 150.000 kg por ano? (valor equivalente às emissões de um carro numa viagem de 1.000.000 de km)
Mas há muitas outras opções se escolher passar férias numa Passive House, basta procurar aqui nesta base de dados disponibilizada pelo Passive House Institute (e outras entidades como o iPHA – International Passive House Association e os Afiliados).
Muitas cadeias de hotelaria começam já a perceber as vantagens de construírem ou reabilitarem as suas unidades mediante o conceito Passive House, dando assim a possibilidade aos seus clientes de usufruírem dos mais elevados níveis de conforto térmico, acústico e de qualidade do ar interior, com custos económicos e energéticos muito reduzidos e ainda focando a sua preocupação na sustentabilidade ambiental. Há até hotéis cuja preocupação não são já as camas “king size” ou as vistas de luxo… também neste mercado há necessidade de diferenciação. As cadeias hoteleiras apostam agora na qualidade do ar interior e no silêncio, o que permite um descanso de… luxo.
Se não acredita que este conceito de edifícios saudáveis e eficientes energeticamente são confortáveis, saudáveis e sustentáveis… e com um preço acessível? Se não acredita que pode ter silêncio dentro da sua casa férias? (mesmo nas férias dos miúdos…)
Tem agora a oportunidade de experimentar.