Para um dono de obra, quer seja o utilizador do edifício, quer seja um investidor é muito importante garantir um ambiente interior saudável e confortável. Um edifício com elevados níveis de conforto térmico e acústico, e uma boa e permanente qualidade do ar é fundamental para um uso mais saudável. A qualidade do ambiente construído já era uma preocupação antes da pandemia, mas depois tornou-se ainda mais óbvia a importância de viver, trabalhar, estudar e usar edifícios saudáveis, tais como as Passive Houses.
Mas, independentemente do tipo de dono de obra, sem dúvida que este irá reconhecer a valorização do produto imobiliário de uma Passive House, já que o seu reconhecimento internacional pode representar valorizações entre 5 a 10% do valor do imóvel. Ora para quem pretende obter um retorno financeiro imediato com a comercialização do imóvel, a Certificação Passive House e o cumprimento do desempenho Passive House, permitirão que tal ocorra mais facilmente.
Para o dono de obra, estes edifícios são também muito interessantes do ponto de vista do consumo de energia durante a operação do edifício, pois há drásticas reduções de necessidades de aquecimento e arrefecimento, proporcionadas pelo desempenho Passive House.
Por outro lado nenhum dos intervenientes, projetista, construtor e obviamente o dono de obra quer ter patologias, nomeadamente associadas à formação de humidades e bolores nos elementos construtivos, e também isso é assegurado pelo desempenho Passive House.
E as vantagens continuam a acumular-se… menos manutenção e portanto menos custos e incómodos associados às tarefas de manutenção. Maior resiliência energética, devido ao menor consumo de energia assegurado pelo desempenho Passive House, já que o edifício está mais capacitado para responder às necessidades dos utilizadores, assegurando o conforto térmico, mesmo em casos de falhas no fornecimento de energia.
Ainda do ponto de vista do dono de obra as baixas necessidades energéticas possibilitam alcançar a independência energética com menor esforço, quer seja ao nível do edifício, da comunidade ou da região. As estratégias para alcançar a neutralidade energética ou alcançar até o balanço energético positivo são facilitadas porque a quantidade de energia a ser gerada no local ou nas proximidades é muito inferior em relação a uma situação padrão.
Assim, para o dono de obra, ter um edifício Passive House não é apenas um “chavão” imobiliário, é antes um conjunto significativo de vantagens, quer do ponto de vista da saúde, da sustentabilidade, da independência energética e do retorno financeiro.
Mais informação aqui: https://passivhaus.pt/sou-dono-de-obra/