Muitas vezes quando as pessoas ouvem o nome "Passive House" surgem muitos mal-entendidos relacionados com o conceito. Passive House é apenas para casas! É muito caro! As janelas não podem ser abertas! Os mitos à volta do conceito “Passive House” cobrem muitos aspectos, desde o preço ao nível de conforto, por isso identificamos aqui, para si, sete dos mais comuns.
No contexto actual de grande incerteza, instabilidade social e grave crise económica já todos, provavelmente, ouviram falar do plano de recuperação económica apresentado pelo governo recentemente.
Defendemos e temos defendido que a melhoria do parque edificado em Portugal para níveis de desempenho da Passive House é uma exigência económica, ambiental e de salvaguarda da saúde pública e nunca, num passado recente, a saúde pública foi tão impactante na vida de todos.
Como prometido, neste texto tentaremos apresentar alguns parâmetros que devem ser considerados aquando da definição das janelas por forma a optimizar a relação desempenho vs custo. Num dos últimos artigos referimos que as janelas são um elemento complexo e de elevado custo e há parâmetros de avaliação fundamentais.
Mas quais são?
Quando todos vivemos e trabalhamos dentro de edifícios a qualidade do ar que respiramos dentro deles é muito importante.
O ar que respiramos é tão importante como aquilo que comemos e bebemos.
Portugal é um dos países da Europa onde se trabalha mais horas e há pouca produtividade, o que leva a consequências muito graves no equilíbrio familiar, social, emocional e até físico.
Centenas de estudos são realizados em diferentes tipos de organização e ambientes no sentido de perceber que processos e métodos podem ser optimizados, por forma a aumentar a produtividade dos trabalhadores.