Os edifícios são constituídos por zonas opacas, como paredes e coberturas, e zonas transparentes, as janelas. Estas duas zonas são tratadas de forma muito diferente no projecto e construção do edifício. Contudo, as janelas têm vindo a ganhar protagonismo, não só porque há uma clara tendência em aumentar a áreas das janelas, mas também porque estas têm sofrido uma grande evolução tecnológica. É indiscutível que as janelas têm um impacto enorme na eficiência energética dos edifícios convencionais e o mesmo acontece nas Passive House. Numa Passive House todos os detalhes contam e por isso há que escolher muito bem as janelas e os seus componentes, e integrá-las na abordagem holística que o projecto de uma Passive House requer.
A orientação solar não é mais que a relação do edifício com a sua exposição solar, fruto do “movimento” do sol. Esta relação depende da localização do edifício (latitude, topologia, equipamentos/estruturas vizinhas), da altura do ano e da altura do dia. Por outro lado a sua optimização depende do tipo de edifício (tipologia, forma, dimensão, etc.) e deverá ser cuidadosamente analisada no projecto.
Mas porquê?
É um erro comum considerar que o conceito Passive House apenas se aplica a edifícios de habitação. De facto, o padrão pode ser alcançado para todos os tipos de edifícios, incluindo edifícios de escritórios, comércio, recreativos e educacionais.
Para destacar a variedade de edifícios Passive House partilhamos alguns dos edifícios Passive House menos conhecidos que pode não ter considerado.
Foi há 10 anos, em Maio de 2011, que teve início a implementação da Passive House em Portugal com a definição da estratégia em colaboração com o Passivhaus Institut.
Hoje em Portugal construir uma Passive House não tem de ser mais caro ou mais difícil que fazer um edifício convencional.
No futuro que queremos construir, ter uma Passive House não deve ser um luxo.
Os edifícios Passive House são projectados para serem confortáveis durante todo o ano - aconchegantes e quentes no inverno (mínimo 20° C) e confortavelmente frescos no verão (máximo 25° C).
Apresentamos uma série de medidas de dimensionamento e planeamento que podem ser facilmente implementadas num projeto para garantir que o edifício permaneça confortável no verão, quando as temperaturas sobem.