Em 2019 a Associação PassivHaus Portugal lançou uma checklist de como reconhecer uma Passive House e de forma muito clara resumiu-a em “7 Passos para confirmar que a sua casa é Passive House” aqui no blog…
Recentemente publicámos um artigo sobre alguns dos 9 fundamentos de um edifício saudável, baseado num estudo da Universidade de Harvard. A Escola de Saúde Pública de Harvard desenvolveu um programa e reuniu um conjunto de especialistas que identificaram os 9 Fundamentos de um Edifício Saudável.
Nesse artigo falámos de 3 dos 9 fundamentos (a ventilação, a qualidade do ar interior e o conforto térmico) e uma das perguntas mais relevantes que se colocava era: será que os edifícios estão a deixar-nos doentes?
Recentemente ouvi numa palestra sobre o estado dos edifícios em Portugal algo que não consegui esquecer…Energia não significa conforto.
A verdade é que o facto de existir a possibilidade de utilizar energia no edifício para aquecer e/ou arrefecer o ambiente não quer dizer que as pessoas estejam confortáveis.
Nos últimos meses publicámos vários artigos e informações sobre o direito a ter uma habitação saudável e com conforto, mas também sobre notícias de falsas Passive House. Notícias que apenas vêm mostrar que o mercado reconhece as vantagens competitivas do conceito, apesar de por vezes não estar disponível para garantir os requisitos das Passive House, quer no projecto, quer em obra. Por isso têm surgido edifícios que são promovidos como Passive House, mas não o são.
Espanha tem uma população quase 5 vezes maior que Portugal e uma economia que, tradicionalmente, é mais forte que a portuguesa. É um país geograficamente maior e não tão afastado do centro da Europa como Portugal. Serão estes (também) factores influenciadores do seu posicionamento quando falamos em Passive House?